31 de agosto de 2013

Proposta vocacional para o segundo domingo de setembro


SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL DA DIOCESE DE FOZ DO IGUAÇU
CELEBRAÇÃO VOCACIONAL DO SEGUNDO DOMINGO DE SETEMBRO
23º DOMINGO DO TEMPO COMUM
“Quem não carrega sua a cruz e vem após mim, não pode ser meu discípulo”
 
* Dar destaque ao Ambão da Palavra;
*Preparar em lugar visível no Presbitério, preferencialmente diante do Ambão, um espaço para colocar os símbolos para serem expostos após serem trazidos na procissão de entrada: vela ou lâmpada, coração, estola rede de pesca, sandálias, bolsa, cajado, cruz, terço, ou outros símbolos que recordam as vocações e o anúncio da Palavra.



ENTRONIZAÇÃO DA PALAVRA
COM: A palavra de Deus é lâmpada para nossos pés luz para nossa caminhada comunica a vontade do Pai a nós seus filhos e filhas. Com muita alegria acolhamos a palavra de Deus trazida por uma família cantando.

Santo Livro! Santo Livro! Louvado seja Deus por seus autores. Louvado seja Deus por seus leitores.
Santo Livro! Santo Livro! Santo Livro que me ensina a contemplar. Santo Livro! Santo Livro! Santo Livro que me ensina a caminhar.
Quem te lê com amor e com fé, Santo Livro, certamente viverá melhor.
Quem te estuda querendo aprender, Santo Livro, saberá caminhar, saberá.
 
COMENTÁRIO INICIAL
Neste segundo domingo do mês de setembro, nos unimos a nossa Diocese de Foz do Iguaçu para rezar pelas vocações. A vocação é dom de Deus, é Ele quem chama e capacita seus eleitos para o serviço junto ao seu povo. Jesus convida os seus discípulos, os seus apóstolos e convida a cada um de nós cristãos a olharmos com solicitude para a Palavra de Deus, a escutar com atenção o chamado que nos faz e agir como verdadeiros seguidores. Na liturgia de hoje, Jesus nos desafia a segui-lo, deixando de lado tudo o que não condiz com seu projeto. Decidir-se a caminhar com ele significa discernir e escolher, com sabedoria, os valores que fazem nascer a nova sociedade. Alegremente Cantemos.
 
ATO PENITENCIAL
Presidente - Supliquemos a Deus a sua misericórdia pelas vezes que nos desviamos da Palavra de vida e salvação e não seguimos a Jesus que nos chama a tomar nossas cruzes e segui-lo (pausa). Confiantes no perdão de Deus, cantemos.
 
Presidente - Deus de bondade e misericórdia, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. AMÉM.
LITURGIA DA PALAVRA
COM: Para conhecermos e penetrarmos nos pensamentos de Deus, vamos abrir o nosso coração à sua palavra, que nos dá a conhecer o q ele espera de cada cristão e o que nos é necessário para ser fiéis e seguidores de Jesus. Ouçamos.
1ª Leitura: Sb 9,13-18
Salmo: 90 (89)
Vós fostes, Ó Senhor, um refúgio para nós.
2ª Leitura: Fm 9b-10.12-17
Evangelho: Lc 14,25-33
PRECES
Pres.: A oração fortalece nossa fé e a caminhada que nos conduz ao Reino. Confiantes, elevemos a Deus os pedidos de nossa comunidade.
T: Concedei-nos senhor a graça da vocação.
1.      Senhor, iluminai nossa comunidade, para que possamos compreender o anúncio de Jesus Cristo e realizarmos o seu projeto de vida e salvação, rezemos.
2.      Por toda a nossa Igreja pelo papa, bispos sacerdotes e diáconos para que iluminados pela Sagrada Escritura possam bem guiar a Igreja, rezemos.
3.       Senhor, ajudai-nos a transformar nossa fé em boas obras de amor, caridade e solidariedade com os excluídos e marginalizados, rezemos.
4.      Senhor, que a Palavra de Deus seja vivenciada e os conflitos superados por atitudes de verdadeiro perdão, rezemos.
5.      Senhor, ilumina-nos para que tenhamos coragem de dizer sim e assumir a cada dia nossa vocação, rezemos.
APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
Com: Apresentemos ao Senhor os bons frutos que nossa fé está produzindo em nossas famílias, em nossa comunidade, tornando visível para o mundo o nosso compromisso com o Reino de Deus e com o anúncio de sua Palavra. Apresentamos também alguns símbolos da vocação e da missão de anunciar o Evangelho. Cantemos.
ORAÇÃO VOCACIONAL
Jesus, mestre divino que chamastes os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém!

A Palavra de Deus que quer ser ouvido e vivida na missão da Igreja



Neste mês de setembro somos convidados a aprofundar nossa experiência com o Senhor que nos fala e envia.
O Evangelho segundo Lucas sob o prisma do discipulado-missionário, conforme o enfoque do Projeto de Evangelização: O Brasil na missão Continental. O tema escolhido releva o Evangelho do Ano Litúrgico C, e os cinco aspectos fundamentais do processo do discipulado: o encontro com Jesus Cristo, a conversão, o seguimento, a comunhão fraterna e a missão propriamente dita.  O lema indicado pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) é: “Alegrai-vos comigo, encontrei o que estava perdido” (Lc 15). Assim, nosso jornal oferece a possibilidade de que você conheça um pouco melhor o Evangelho segundo Lucas:
Quem é o autor?
Desde o século II a obra foi considerada de Lucas. Muitos comentaristas atribuem à profissão de médico (cf. Cl 4,14) e o identificam com o discípulo e colaborador de Paulo (cf. Fm 23ss, 2Tm 4,11). Porém, essa relação entre Paulo e Lucas, vem sendo questionada, visto que há muitas diferenças entre a Teologia de Paulo e de Lucas.  Baseado na falta de consenso dos estudiosos em determinar quem é o autor do terceiro evangelho, deduz-se pelo texto que o autor, provavelmente, é um cristão proveniente do paganismo e de origem grega. O autor é influenciado pelo estilo dos historiadores (Lc 2,1-2) e dos poetas gregos; utiliza a tradução grega da Bíblia e conhece bem o Império Romano.
Quando? Onde foi escrito? Com qual finalidade?
O Evangelho de Lucas provavelmente deve ter sido escrito entre os anos 80 e 90 e não há uma localização exata sobre onde foi escrito, mas a proposta apresentada pelos biblistas, seria entre as regiões da Grécia ou da Síria.
O evangelista dá prioridade aos cristãos provenientes do paganismo de cultura grega e aos judeus que moravam fora da Palestina (na diáspora). No evangelho percebe-se que o redator final pertencia a uma comunidade mista cultural e economicamente e, passa por um período de crise. Portanto, o evangelho se dirige às comunidades que já receberam a primeira evangelização. Diante da catástrofe que foi a guerra judaica (70 d.C.) e os conflitos internos e externos que transparecem no texto, provavelmente a finalidade do Evangelho segundo Lucas seria a de fortalecer a fé das comunidades e reforçar o seu papel na história da salvação e, assim, mantê-las corajosamente no seguimento a Jesus Cristo.
Linhas fundamentais da Teologia Lucana
Os pontos fundamentais da Teologia Lucana são os seguintes: Teologia da História, a Salvação, os títulos de Jesus Cristo, a importância de Jerusalém. Outras colunas fundamentais são: a ênfase na oração, o papel das mulheres no seguimento, a contraposição entre pobreza e riqueza, como uma das características da ética lucana e a presença forte do Espírito Santo.
Teologia da História
A teologia Lucana é marcada por uma ênfase na história da salvação, que é dividida em três períodos: 1) o tempo da preparação, ou período da promessa, que seria  a história de Israel (AT), representado pelas personagens Zacarias, Isabel e João Batista; 2) o tempo do cumprimento da promessa que é o tempo da vida de Jesus; e 3) o tempo do anúncio, da Igreja, retratado no Livro dos Atos dos Apóstolos. Uma peculiaridade na concepção histórico-salvífica de Lucas, é sua abertura universal. Portanto, a salvação atinge todo o tempo e todas as pessoas, a humanidade (cf. Lc 2,30-32; 3,6; 9,52-53; 10,33; 17,16). Com isso, nos aponta para outro ponto fundamental que é o tema da Salvação.
Salvação
Não podemos compreender a salvação como um “ir para o céu” após a nossa morte, mas a salvação acontece na história. Para a Teologia Lucana, salvação e libertação são termos equivalentes. Com isso, podemos dizer que a salvação contempla a totalidade da pessoa, em suas múltiplas relações, ou seja, é o restabelecer a justa relação com Deus, com os outros, consigo mesmo e com todo o Universo. Nesse sentido, Jesus é o nosso “Salvador” (Lc 2,11; cf. At 5,31; 13,23), pois é ele que nos mostra, com a sua encarnação, o sentido profundo da humanização das relações.
Jesus Cristo
Jesus Cristo, na Teologia Lucana, é apresentado como compassivo-misericordioso (cf. Lc 7,13; 10,33; 15,20) e como um profeta eleito por Deus, para levar a Boa Nova aos pobres (Lc 4,16-30; 7,36-50; 13,32-34). Ele também é o lugar por excelência da revelação de Deus (Lc 1,42).  O título de Senhor está vinculado ao seu ministério público e é apresentado como o Messias enviado por Deus, para salvar o seu povo (Lc 1,47; 2,11.30-32). Jesus, em Lucas, é caracterizado pelo acolhimento dos samaritanos, publicanos (Lc 5,27: Levi e Lc 19,2-10: Zaqueu), dos pecadores (Lc 7,36-50; Lc 15,11-32); da viúva (Lc 7,11-17), enfim dos marginalizados e excluídos da sociedade.
Cidade de Jerusalém
Lucas dá à cidade de “Jerusalém” um grande destaque, pois é o único que começa e termina em Jerusalém (1,5-23; 24,53). Jesus também participa das festas no templo, em Jerusalém (2,22.42), e metade do evangelho narra a sua viagem e estadia nessa cidade (9,50-21,38). Portanto, Jerusalém é o ponto de chegada de Jesus para realizar a obra (Lc 17,11; Lc 19,28-38) e o ponto de partida para as comunidades que, após a ressurreição, continuarão a sua missão (Lc 24,52).
Oração
A dimensão orante, em Lucas, está presente em toda a vida de Jesus, sobretudo, nos momentos mais importantes (Lc 1,10-11.13; 3,21; 5,16.33; 6,12; 9,18.28; 11,1.2-8; 18,9-14; 22,32.41; 23,46).
O autor não somente nos informa que Jesus reza, mas nos apresenta o conteúdo da sua oração (Lc 10,21-24; 22,42; 23,46), frisa o pedido dos discípulos (Lc 11,1) para ensiná-los a rezar e enfatiza a eficácia de ser perseverante na oração (Lc 18,1-8; 19,6-8; 21,36).
A ética Lucana
Outro ponto é a contraposição entre pobreza e riqueza, que é um dos aspectos centrais do seu programa ético. Diante dessa implicação ética da fé, Lucas reforça a dimensão do despojamento, como uma das principais exigências do seguimento a Jesus (Lc 5,11; 6,29-36; 9,58; 12,33-34; 14,33; 18,22.25; 21,1-4) e sinal concreto de conversão. Consequentemente, sublinha a confiança incondicional na providência divina (12,29-30).
Em Lucas o termo “pobre” não é visto somente na perspectiva sócio-econômica, mas compreende também os presos, os oprimidos (Lc 4,18), os desolados, os aborrecidos e difamados, os perseguidos (Lc 6,20-22) e inclusive os mortos (Lc 7,22).
O Papel das mulheres
As mulheres têm uma presença e uma participação marcante no Evangelho Segundo Lucas. Desde o início, Lucas apresenta a estéril Isabel, recordando a história das matriarcas e nos aponta para a dimensão teológica, como aquela pessoa que está totalmente disponível ao dom de Deus e reforça a intervenção extraordinária do poder de Deus no útero feminino, lugar privilegiado da ação divina. No útero dessa história, surge Maria, aquela que se dispõe a participar da história da salvação. É nela que começa a se manifestar o mistério do Deus encarnado. Ela é o modelo do discípulo/ da discípula, pois acolhe Jesus, está presente no seu ministério (4,16-30), participa da sua dor e da sua rejeição durante a sua missão. Além disso, Lucas apresenta outras mulheres, que seguem Jesus desde a Galileia (Lc 8,1-3), estão presentes na sua morte e são as primeiras testemunhas da Ressurreição (Lc 22,27 e 23,50-56). Também são narradas várias curas e encontros significativos, nos quais as mulheres são protagonistas. 
Espírito Santo e a Alegria
Lucas é o evangelista que dá maior importância à figura do Espírito Santo e a necessidade de uma abertura à sua ação. O Evangelho inicia apresentando a ação do Espírito, no nascimento de João Batista (Lc 1,15) e na encarnação de Jesus (1,41). Está presente em momentos significativos do ministério público de Jesus (3,22; 4,1.14.18; 11,13) e é Ele que revela a presença de Deus na história (2,26). 
O último ponto é o tema da alegria. O autor reforça a certeza de que a verdadeira alegria nasce do seguimento de Jesus, do agir misericordioso, do desprendimento constante, do se deixar guiar pelo Espírito, da experiência profunda de que Jesus Cristo morto e ressuscitado é a Boa-Nova para toda a humanidade.

30 de agosto de 2013

Missa com os padres participantes do Encontro Regional de Presbíteros

Olá caro amigo e amiga que nos acompanham em nosso Blog.
Nesta semana, de 26 a 29 de agosto estiveram reunidos no Centro Pastoral Shalom 128 padres representantes das 18 dioceses do Paraná para o Encontro Regional de Presbíteros. O tema estudado e refletido ajudado pelo professor Dr. Marcio Tangerino (Campinas) foi: "Concílio Vaticano II e os presbíteros no Brasil".
Na quarta-feira, como forme de inserção na realidade em que o Encontro acontece, os padres celebraram em 35 comunidades da cidade de Foz do Iguaçu, entre matrizes, comunidades e setores.
Nossa paróquia teve a alegria de receber seis padres: Nélio, Alfeu, Rosevaldo, Deniz e Genivaldo da diocese de Cascavel e o Pe. Pedrinho da diocese de São José dos Pinhais. Celebraram a missa e como em todas as quartas a novena em honra Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Algumas fotos da presença desses padres e da missa celebrada na última quarta feira dia 28 de agosto:















25 de agosto de 2013

5ª Academia Cultural da PA

Caros amigos e amigas, que acompanham o blog de nossa Paróquia.
Este domingo foi um dia especial para os nossos adolescentes, que juntamente com todos os "amigos e amigas" da PA acolheu os adolescentes da Diocese de Foz do Iguaçu para a 5ª Academia Cultura da PA.
O tema deste ano Juventude e Fé! orientou todas as apresentações (música, teatro, dança, poesia, desenho, grito de guerra).
Objetivo
            Conduzir o Adolescente a redescobrir a Fé, a refletir sobre os princípios de ter fé, transmitir a importância da Fé, possibilitar o conhecimento sobre quem ou em que deposita sua fé nos dias atuais, revelando em quem realmente se deve acreditar.  Despertar e estimular a maior vivência da Fé na caminhada e na vida.
Aconteceu nas dependências do Iguaçu Boulevard Diversões Ltda, Avenida das Cataratas, 1118 – Vila Yolanda, Foz do Iguaçu - PR, tendo início às 08h da manhã no dia 25 de Agosto de 2013. A premiação dar-se-á ao final desse mesmo dia (aproximadamente) às 17h30min.

Abaixo algumas fotos da participação do Grupo ABS de nossa paróquia:






















Apresentamos também um trechinho da música composta por nosso grupo que ficou em primeiro lugar na categoria música e que deu a possibilidade de ficar com o primeiro lugar também na categoria dança.
 

24 de agosto de 2013

Leigos Catequistas

         
Dom Demétrio Valentini
Bispo de Jales (SP)
Quando o mês de agosto tem cinco domingos, o último deles é dedicado especialmente aos catequistas. Desta vez são quase cinco domingos, pois o mês termina de sábado, no dia 31 de agosto. Na dança entre semanas e meses, desta vez a semana encaixa bem no mês, terminando junto com ele.
Mas independente de quatro ou cinco domingos, os catequistas se sentem contemplados no contexto do mês vocacional. Como de resto se sentem bem à vontade com seus catequizandos, independentemente se a comunidade valoriza, ou não, o seu bonito e importante ministério.
E ainda, há outro detalhe. Sabemos que a grande maioria dos catequistas são mulheres. Se de vez em quando convém usar a linguagem inclusiva, seria muito conveniente falar dos catequistas e, é claro, das catequistas. Mas temos a certeza que elas, as catequistas, não se sentem nem um pouco diminuídas se não enfatizamos sua condição de gênero.
Portanto, mulheres e homens assumem este ministério bonito, de iniciar na fé as crianças, os jovens, e também os adultos. Este ministério é o mais antigo que existe na Igreja. Mesmo quando uma paróquia não chegou ainda a formalizar em sua comunidade os diversos ministérios leigos, a catequese se faz presente.
Podemos dizer que é na catequese que se concretiza, de maneira especial, a assistência do Espírito Santo à Igreja, conforme a promessa feita por Cristo.
Mas se a catequese se realiza mesmo sem o apoio explícito que ela merece, não é que com isto ficamos eximidos de reconhecer sua importância, e de apoiá-la com o mínimo de recursos pedagógicos que devem se colocados à sua disposição.
Dada a importância da catequese na ação de transmitir a fé, assunto que tanto preocupa hoje a Igreja, vale a pena investir em conseguirmos bons roteiros pedagógicos, para as diversas etapas da catequese.
Vale a pena destacara as diversas dimensões, vividas pela Igreja Primitiva. Dizem os Atos dos Apóstolos, que os primeiros cristãos eram “assíduos à doutrina dos Apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações”.
A primeira dessas dimensões tem uma evidente relação com a catequese: a perseverança na doutrina. Os próprios Apóstolos eram os catequistas das primeiras comunidades.
A Igreja Primitiva podia gozar deste privilégio, de ter convivido com o Mestre, de ter sido agraciada com a abundância do Espírito Santo, e de contar com a presença dos primeiros protagonistas da Igreja nascente, a nova comunhão de amor implantada por Cristo no seio da humanidade, onde ela sempre precisa permanecer como semente de força irresistível, como sal, luz e fermento fazendo germinar os sinais do Reino de Deus.
Mesmo não tendo desta vez um domingo especial para os catequistas, queremos reconhecer a importância de sua missão evangelizadora, com votos de que sejam os primeiros a experimentarem a alegria de viver os valores que eles nos transmitem.
Muito obrigado, mulheres e homens, catequistas de nossas comunidades! Que Deus os recompense pelo testemunho que nos dão e pelo trabalho que realizam!
 
fonte:
Sex, 23 de Agosto de 2013 10:54 por: cnbb 

22 de agosto de 2013

Consagração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro





Ó Mãe do Perpétuo Socorro, diante de vosso bondoso olhar, me coloco humildemente, recorrendo como filho à vossa maternal bondade. Vós sois meu refúgio, esperança e proteção. Atendei ó Rainha ao desejo que tenho de possuir o Amor Eterno, a graça de Deus Pai, a salvação para a minha alma e para a vida daqueles por quem suplico. Dai-me sempre a graça de seguir Jesus na família dos filhos do Divino Pai Eterno, nas virtudes e na santidade de vida.
Recebei, ó Rainha Santíssima, minhas preces e necessidades, elevando meu coração ao Vosso Filho, meu Senhor e Redentor.
Consagro a vós: meus olhos, para que sejam a lâmpada de minha alma; meus ouvidos, para que estejam sempre atentos aos apelos do Evangelho; minha boca, para que sempre proclame que sois a luz do meu viver. Consagro a vós ó mãe incomparável, minha alegria e minha dor, minha mente e meu coração, minha vida e minha morte no desejo da eternidade sem fim. Consagro todo o meu ser a vós ó Mãe do Perpétuo Socorro carregando a minha cruz e renunciando a todo o mal. Amém.

17 de agosto de 2013

Encontro vocacional Catequese discipulado e missão

Olá!
Como neste ano não temos o Quinto domingo para evidenciar dentro da vocação laical os catequistas, aqui vai um encontro especial para celebrar e aprofundar essa missão tão essencial na vida da Igreja.

QUINTA SEMANA
Tema: Catequese: discipulado e missão

Ambientação: Novo: Desenhar e recortar pés e escrever o nome dos catequistas da comunidade. Colocar os pés com os nomes espalhados no ambiente celebrativo. Colocar também uma vela e uma bíblia.
A.(Animador): Chamados a serem discípulos e missionários de Jesus Cristo, os catequistas se tornam portadores do amor de Deus às crianças, adolescentes, jovens e adultos. Para viver essa experiência de discipulado o catequista é convidado a viver enraizado e edificado em Cristo.
Leitor 1: Na Igreja, corpo de Cristo, todos somos catequistas. Apesar de existir um serviço específico (o grupo ou a pastoral catequética), é missão de toda a Igreja transmitir a fé, zelar pela boa compreensão e vivência do evangelho.
T.: Somos catequistas, evangelizadores e anunciadores do Reino!
L2: Jesus deu a nós, pequeno rebanho, a tarefa de catequizar quando disse: “ide ao mundo inteiro e pregai o evangelho a todos os povos” (Mc 16,15; Mt 28,19). Com fidelidade e amor continuamos a transmitir e propor a fé em Jesus na pós-modernidade.
A.: Alegres pela missão que nos foi confiada, cantemos, com amor, a nossa vida, os nossos sonhos e, sobretudo, à glória de Deus que nos ama e nos convida para a missão de catequizar.
Canto Inicial (Eis-me aqui Senhor)
Eis-me aqui Senhor! Eis-me aqui Senhor! Pra fazer Tua Vontade pra viver do Teu Amor. Pra fazer Tua Vontade pra viver do Teu amor Eis-me aqui Senhor!
1.O Senhor é o Pastor que me conduz. Por caminhos nunca vistos me enviou. Sou chamado a ser fermento sal e luz. E por isso respondi: aqui estou!
2.Ele pôs em minha boca uma canção. Me ungiu como profeta e trovador. Da história e da vida do meu povo. E por isso respondi: aqui estou!
1.MOTIVAÇÃO
A- Somos batizados. No batismo nos tornamos seguidores de Cristo. Somos, assim, anunciadores do seu Amor. O catequista portador do amor de Deus e faz-se discípulo e missionário de Cristo para que os povos tenham vida. E, por isso, fazemos nossa súplica:
L1: Senhor, aqui estamos como instrumentos do Teu amor para contribuir na Tua messe.
T: Como catequistas, enraizados no Teu amor para ajudar na construção do Reino.
L2: Cristo, desejosos de continuar bebendo na sua fonte para testemunhar a Tua Igreja.
T.: Ajuda-nos a viver a fidelidade!
L3: Como discípulo que busca a justiça e a solidariedade.
T.: Indica-nos sempre o verdadeiro caminho!
L4: Senhor, alimentados no Teu espírito para servir,
T: Queremos ser como argila em tuas mãos para nos tornar um vaso novo e servir em Tua Igreja como missionários incansáveis no teu amor.
2.ESCUTA DA PALAVRA
A- O Senhor se revela no caminho da vida e nos convoca a sermos seus seguidores. Reconhecer Jesus no caminho da nossa vida nos fortalece na missão. Os discípulos de Emaús fizeram a experiência do encontro com o Senhor e ao reconhecê-lo logo partiram para anunciar o que viram e experimentaram. Cantemos:
Canto: Buscai primeiro o Reino de Deus
- Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça. E tudo mais vos será acrescentado. Aleluia! Aleluia!
- Não só de pão o homem viverá, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Aleluia! Aleluia!
- Se vos perseguem por causa de mim, não esqueçais o porquê. Não é o servo maior que o Senhor. Aleluia! Aleluia!
L1: Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 24, 13-35 - Emaús). (Dialogado como segue)
T.: Glória a vós Senhor!
L2: Nesse mesmo dia, dois discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. Conversavam a respeito de tudo o que tinha acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou, e começou a caminhar com eles.
L3: Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. Então Jesus perguntou: “O que é que vocês andam conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste.
L4: Um deles, chamado Cléofas, disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que aí aconteceu nesses últimos dias?” Jesus perguntou: “O que foi?”
L5: Os discípulos responderam: “O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em ação e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Nossos chefes dos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele o libertador de Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que tudo isso aconteceu! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo, e não encontraram o corpo de Jesus. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos, e estes afirmaram que Jesus está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo, e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas ninguém viu Jesus.”
L1: Então Jesus disse a eles: “Como vocês custam para entender, e como demoram para acreditar em tudo o que os profetas falaram! Será que o Messias não devia sofrer tudo isso, para entrar na sua glória?” Então, começando por Moisés e continuando por todos os Profetas, Jesus explicava para os discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.
L2: Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando.” Então Jesus entrou para ficar com eles. Sentou-se à mesa com os dois, tomou o pão e abençoou, depois o partiu e deu a eles.
L3: Nisso os olhos dos discípulos se abriram, e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. Então um disse ao outro: “Não estava o nosso coração ardendo quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?”
L4: Na mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os Onze, reunidos com os outros.
L5: Palavra da Salvação.
T.: Glória, a vós, Senhor!
Silêncio e interiorização
3. MEDITAÇÃO A PARTIR DA PALAVRA
(Após uns minutos de silêncio colocar uma música de fundo ou cantar algum refrão orante. No centro do ambiente - já colocado a vela e a Bíblia - as pessoas tocam as duas mãos na palavra de Deus e em seguida se dirige até a vela e aquece as mãos no fogo. Retornando para lugar cada um continua a meditar a Palavra de Deus).
Invocação:
L1: Quando arder o teu coração na escuta da Palavra de Deus, digamos:
T: Aqui estou, Senhor!
L2: Quando os destinatários da missão nos chamar! Digamos:
L3: Quando a estrada for longa e encontrar espinhos! Digamos:
L4: Quando tivermos perdido a esperança na missão! Digamos:
L5: Ao alegrarmo-nos com a partilha do pão! Digamos:
L1: Se percebermos que a nossa fé esta fraca! Digamos:
L2: Ao encontrarmos Cristo na Eucaristia e nas crianças, adolescentes, jovens e adultos! Digamos:
L3: Se no caminho da vida encontrarmos um necessitado! Digamos:
L4: Ao sentir a Cruz pesar no nosso ministério de catequizar! Digamos:
L5: Se ficarmos desesperados no caminho da missão! Digamos:
4. ORAÇÃO TEMÁTICA
A.: Neste dia alegre, em que celebramos a vocação dos catequistas, queremos elevar a Deus, em dois coros, a oração do catequista, agradecendo e bendizendo Àquele que nos criou, nos chamou e nos amou. Rezemos:
Lado A: Pai, Creio em ti, meu Deus e criador, única fonte da minha vida. Creio na tua misericórdia em me perdoar e em me acolher sempre como filho(a).
Lado B: Jesus Cristo, creio em ti, nascido da virgem Maria, que me faz descobrir o amor de Deus Pai por mim e que, pelo teu grande amor, morreste numa cruz para nos salvar. Creio em ti, Jesus eucarístico, que deixaste o teu corpo e o teu sangue para alimentar a minha vida.
Lado A: Espírito Santo, creio que procedes do Pai e do Filho, que estás em mim, que ages em mim com os teus dons. Ó Pai, te peço pela força do teu Santo Espírito que eu seja catequista, construtor do teu Reino e, com um coração simples possa contemplar e anunciar o mistério da encarnação e louvar sempre a Trindade Santa.
T.: Amém.
5. LOUVOR SUPLICANTE
A.: Deus educador, que nos doa o dom da fé, nos fortalece na missão e nos acolhe em seu finito amor, há de escutar nossos louvores e pedidos. A ele nos dirigimos com amor, alegria e coração sincero.
L3: Benditas são as crianças, jovens, adolescentes e adultos que tu confias à nossa Igreja, que oferece a catequese como processo de educação na fé. Abençoa e protege todos os catequizandos. Rezemos:
T. Por teu amor, dai-nos tua paz e teus ensinamentos, Senhor!
L4: Os catequistas são discípulos missionários dos teus ensinamentos, ó Deus. Fortalece e dá ânimo aos educadores da fé fazendo com que eles sejam instrumentos de paz e justiça, rezemos:
L5: Tua Igreja faz brilhar tua luz na Terra. Com sua liturgia, seus ensinamentos e seus testemunhos de caridade a Igreja coloca-se como a grande educadora por excelência. Renova e revigora a assembleia do povo de Deus, os bispos, padres e religiosos por tua graça e amor, rezemos:
A.: Trindade Amada, escuta e atende nossos pedidos. Eles exprimem nosso desejo de formar um só corpo no caminho da paz, da educação na fé e da construção do Reino. Por Cristo, na unidade do Espírito Santo.
T.: Amém.
Música de Despedida: “Alma Missionária” (Paulo Roberto)
1.Senhor, toma a minha vida nova, antes que a espera, desgaste anos em mim. Estou disposto ao que queiras, não importa o que sejas, Tu chamas-me a servir.
Ref.: Leva-me aonde os homens necessitam Tua Palavra, necessitam mais força de viver. Onde falte a esperança, onde todos sejam tristes, simplesmente, por não saber de Ti.
2. Te dou meu coração sincero para gritar sem medo, formoso é Teu amor. Senhor, tenho alma missionária, conduza-me à terra, que tenha sede de Ti.
3. E assim eu partirei cantando, por terras anunciando, Tua grandeza, Senhor. Terei meus braços sem cansaço, Tua história em meus lábios e a força na oração.
Reflexão e aprofundamento
Tema: Catequese: missão e compromisso - Fundamentação bíblica: Lc 24, 13-35
O mês vocacional nos chama à reflexão para a importância da vocação, na descoberta do nosso papel e do nosso compromisso com a Igreja, a sociedade e, acima de tudo com a vida. A catequese enquanto processo de educação na fé, não se limita ao ensinamento de conteúdos teóricos, desconectados da realidade. O próprio Diretório Geral para a Catequese afirma que: “é mais que um ensino: é um aprendizado de toda vida cristã, uma iniciação cristã integral, que favorece um autêntico seguimento de Cristo, centrado na sua pessoa” (cf. nº 67).
O encantamento inicial, o primeiro anúncio (querigma) é, pois, uma experiência verdadeira de Jesus Cristo, um caminho que deve ser percorrido por todos aqueles que pelo batismo assumem sua vocação de discípulos missionários.
Ao percorrer o caminho catequético o processo de encantamento e reconhecimento do Senhor Ressuscitado é um caminho de formação gradual, com suas características peculiares, gestos, ritos e sinais, como nos mostra o Documento de Aparecida: “o caminho de formação do cristão, na tradição mais antiga da Igreja, teve sempre caráter de experiência, na qual era determinante o encontro vivo e persuasivo com uma experiência que introduz o cristão numa profunda e feliz celebração dos sacramentos, com toda a riqueza de seus sinais. Desse modo, a vida vem se transformando progressivamente...” (cf. DAp. nº 290).
Sabemos que antes da catequese existe um momento importante que é o do anúncio de Jesus Cristo, conforme já sinalizamos acima. Este anúncio pode ser relacionado à experiência do encontro, do reconhecimento na fração do pão – na koinonia (Lc 24, 30-32). Por este processo se compreende a ressurreição.
Para enriquecer a nossa reflexão, vamos aprofundar o tema da catequese como caminho que conduz à ressurreição. Para tanto, retomamos o texto bíblico de Lucas, 24, 13-35. Será necessário estarmos dispostos a percorrer este caminho, como fez o próprio Jesus Cristo ao longo da estrada de Emaús. A sugestão é a leitura do texto indicado acima. Dar um tempo para a leitura e meditação do texto lido.
A metodologia catequética de Lucas nesta perícope de Emaús tem cinco etapas, a saber:
1ª Etapa da Aproximação: - “O próprio Jesus se aproximou” (cf. 24, 13-24) – Aproximação da realidade dos discípulos. Exercício de paciência, pedagogia do amor e da escuta. No processo da Encarnação encontramos um Jesus companheiro da caminhada que se faz catequista, animador vocacional e lança a semente da paz àqueles desacreditados que tinham necessidade de alguém para acalmá-los e conduzi-los pelo caminho.
2ª Etapa da formação catequética: “Então Jesus disse a eles...” (cf. 24, 13-24) - Anúncio da Palavra de Deus, a qual liberta, chama e faz as pessoas sentirem “o coração pegar fogo - arder”. Faz as pessoas serem capazes de dar uma resposta generosa ao chamamento divino. Nesta etapa Jesus faz catequese bíblica com eles. Eles são colocados em contato com a Escritura. A Palavra de Deus ajuda e prepara aqueles que estão em busca de discernimento vocacional. A Palavra de Deus trás a paz tão desejada e ao mesmo tempo forma pessoas com coração abrasado de amor, semente da paz verdadeira.
3ª Etapa do cultivo: “Quando chegaram perto do povoado...” (vv. 28-29)- é o resultado da primeira e da segunda etapas (Aproximação e Formação). O peregrino Ressuscitado opta por uma catequese amadurecida, que respeita etapas e processos, que gera confiança fruto da semente da paz lança no solo fértil daqueles corações endurecidos. Por isso, os discípulos vocacionados de Emaús criaram gosto pela catequese do caminho e apaixonaram-se pelo seguimento do Ressuscitado. A conversa pelo caminho tinha sido muito agradável. Lucas quer mostrar que o interesse dos discípulos por Jesus vai aumentando progressivamente. Eles vão sendo cultivados. É a etapa do cultivo! Encanto, admiração, zelo e paixão apostólica, bem como sentido de pertença não podem faltar neste processo catequético.
4ª Etapa da comunhão; acompanhamento e partilha: “Então Jesus entrou para ficar com eles...” (vv. 29b – 32) – O gesto de entrar para ficar com eles significou não apenas estar perto ao longo de um trecho do caminho, mas realmente percorrê-lo junto, partilhando. O catequista assume a responsabilidade de acompanhar a fé dos discípulos vocacionados. Quem acompanha torna-se o Cristo na vida do outro, porque ouviu claramente o anúncio da salvação, do testemunho. Portanto, o anúncio da palavra evangélica exige daquele que dá este testemunho, a disponibilidade de acompanhar e de ajudar o discípulo desacreditado e que agora demonstra abertura para a partilha. Não basta proclamar ou testemunhar uma única vez esta fé. Será preciso também ajudar a eliminar e a superar os obstáculos, as encruzilhadas do caminho, principalmente quando “já é tarde e a noite vem chegando” (vv. 28 e 29a). Entrar e ficar com eles, isto é, partilhar “a própria carne e o próprio sangue”, como memorial pascal, sacrifício sacramental da morte e ressurreição do Senhor. É como uma redescoberta e uma nova concepção de catequese. Conduz à entrega do coração a Deus, à comunhão com a Igreja e a participação em sua missão rumo à paz definitiva.
5ª Etapa da missão: - “Eles se levantaram e voltaram correndo para Jerusalém (vv 33-35). Os olhos dos discípulos se abriram e os corações deles estavam ardendo. Voltaram correndo, naquela mesma noite para Jerusalém, de onde a missão e o profetismo começa e se espalha. O relato dos discípulos de Emaús revela-nos a riqueza e a força das palavras com que terminava a missa em latim: “Ite, missa est!” “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”. “Eis-me aqui, envia-me (cf. Is 6,8). Ir e fazer discípulos significa assumir o compromisso vocacional com a vida em todas as suas dimensões. A missão começa em “Jerusalém”, lugar dos desafios para a paz, lugar onde as sementes de paz devem ser lançadas.
Hoje a catequese é desafiada a ajudar os novos discípulos missionários a construir sua identidade de fé e a não fugirem da “Jerusalém” que clama por paz. Portanto, se faz necessário estabelecer processos de amadurecimento da fé nos quais os cristãos vocacionados adquiram convicções e estabeleçam valores que orientem suas vidas à plenitude maior: à paz como lugar da vida e da ressurreição. Por isso, devemos nos perguntar: A catequese, num tempo de apelação ao sagrado e de relação utilitária com Deus, pode nos ajudar na construção da vida plena para todos como semente de paz?