25 de dezembro de 2012

Natal é Vida que nasce! Natal é Cristo que vem!

 
 

O dia de Natal só existe porque em Belém, há mais de dois mil anos, nasceu o Filho de Deus para nos salvar: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14). Portanto, nenhuma comemoração nesse dia tem mais sentido do que sermos instrumentos de Jesus Cristo – que continua vivo entre nós. Mas de que forma faremos isso?

Nesses dias, de um lado, somos bombardeados pelas propagandas veiculadas na mídia (Rádio e TV), incitando a população a ir às compras, conseguindo assim criar um espírito consumista, lembrando que para muitos essa é uma época do ano oportuna para negócios. O aspecto meramente comercial e econômico prevalece nas lojas de shopping nas grandes cidades e em todas as vitrines, com as mais variadas ofertas e possibilidades de compras. E assim algumas pessoas vão celebrando os seus natais, enfatizando os aspectos exteriores e comerciais da festa, aproveitando da data para a exacerbação das vaidades e do esbanjamento.

Porém, há uma outra maneira de se celebrar o Natal, cuja preocupação é a de resgatar seu verdadeiro sentido. Faz a diferença quem celebra o Natal colocando o espírito cristão, não se deixando enganar, mas celebrando verdadeiramente o Natal com a certeza de que no coração do Natal está Jesus. Celebremos o Natal, recordando o nascimento de Jesus, e "Jesus não é uma tradição anual, não é um mito, não é uma fábula. Jesus é parte verdadeira da nossa história humana. O sentido teológico da vinda de Cristo não destrói por si só a moldura festiva e a poesia do natal, mas a redimensiona e a coloca em seu justo contexto: Jesus que nasce é a Palavra de Deus que se faz carne"(cf. Missal Dominical, pág. 80).

Sem dúvida, pela vontade Divina, uma boa maneira de vivenciarmos o espírito do Natal será através da caridade. Não podemos nos esquecer que o Menino Jesus nasceu de uma família pobre e numa manjedoura!

Como cristãos, outra opção que teremos na semana do dia 25 será visitar os doentes, as crianças abandonadas, os idosos carentes ou os encarcerados, e prestar solidariedade natalina a eles: falando  da Família de Nazaré, pregando o Evangelho, levando presentes, fazendo orações etc. Isso pode parecer difícil ou quase impossível pra muita gente, mas se fosse um parente nosso que estivesse vivendo alguma dessas situações, provavelmente não estaríamos lá também? É preciso lembrar que o próprio Cristo está presente em cada irmão que sofre as injustiças sociais do nosso país e, ajudando a eles, será a Deus que estaremos servindo!

Celebremos o Natal percebendo-o como um tempo de aprofundar, contemplar e assimilar o Mistério da Encarnação do Filho de Deus; como tempo de reconciliação, quando devemos afastar de nós o ódio, o rancor, o ressentimento e a inveja; tempo de recuperar os princípios da vida cristã, refletindo o verdadeiro significado do natal, sempre muito evocado, porém pouco meditado; tempo de compreender que Deus armou sua tenda entre nós; o céu desceu à terra. Por amor do Pai fomos contemplados com o maior presente: Jesus na gruta de Belém.

Natal é tempo de chegar até os irmãos e irmãs, amigos e amigas, para simplesmente dizer-lhes, tendo Cristo no coração: Feliz Natal!

E mesmo que você aceite algumas dessas sugestões para comemorar o nascimento do Menino Jesus, não se esqueça também de, ao menos, telefonar para os amigos e lhes desejar um santo Natal com Cristo. Isso talvez seja mais importante do que um simples cartão de boas festas. Quem sabe, durante a conversa, você não terá oportunidades de contar sobre a sua boa ação da semana e lhes sugerir que façam o mesmo? Se o fizer, o Espírito Santo estará ao seu lado lhe ajudando.

Experimente!