28 de dezembro de 2012

MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DA PAZ 2013


MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI PARA A CELEBRAÇÃO DO

XLVI DIA MUNDIAL DA PAZ

 

1 DE JANEIRO DE 2013

 

BEM-AVENTURADOS OS OBREIROS DA PAZ

 

1. Cada ano novo traz consigo a expectativa de um mundo melhor. Nesta perspectiva, peço a Deus, Pai da humanidade, que nos conceda a concórdia e a paz a fim de que possam tornar-se realidade, para todos, as aspirações duma vida feliz e próspera.

À distância de 50 anos do início do Concílio Vaticano II, que permitiu dar mais força à missão da Igreja no mundo, anima constatar como os cristãos, Povo de Deus em comunhão com Ele e caminhando entre os homens, se comprometem na história compartilhando alegrias e esperanças, tristezas e angústias,[1] anunciando a salvação de Cristo e promovendo a paz para todos.

Na realidade o nosso tempo, caracterizado pela globalização, com seus aspectos positivos e negativos, e também por sangrentos conflitos ainda em curso e por ameaças de guerra, requer um renovado e concorde empenho na busca do bem comum, do desenvolvimento de todo o homem e do homem todo.

Causam apreensão os focos de tensão e conflito causados por crescentes desigualdades entre ricos e pobres, pelo predomínio duma mentalidade egoísta e individualista que se exprime inclusivamente por um capitalismo financeiro desregrado. Além de variadas formas de terrorismo e criminalidade internacional, põem em perigo a paz aqueles fundamentalismos e fanatismos que distorcem a verdadeira natureza da religião, chamada a favorecer a comunhão e a reconciliação entre os homens.

E no entanto as inúmeras obras de paz, de que é rico o mundo, testemunham a vocação natural da humanidade à paz. Em cada pessoa, o desejo de paz é uma aspiração essencial e coincide, de certo modo, com o anelo por uma vida humana plena, feliz e bem sucedida. Por outras palavras, o desejo de paz corresponde a um princípio moral fundamental, ou seja, ao dever-direito de um desenvolvimento integral, social, comunitário, e isto faz parte dos desígnios que Deus tem para o homem. Na verdade, o homem é feito para a paz, que é dom de Deus.

Tudo isso me sugeriu buscar inspiração, para esta Mensagem, às palavras de Jesus Cristo: «Bem-aventurados os obreiros da paz, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9).

 

A bem-aventurança evangélica

2. As bem-aventuranças proclamadas por Jesus (cf. Mt 5, 3-12; Lc 6, 20-23) são promessas. Com efeito, na tradição bíblica, a bem-aventurança é um género literário que traz sempre consigo uma boa nova, ou seja um evangelho, que culmina numa promessa. Assim, as bem-aventuranças não são meras recomendações morais, cuja observância prevê no tempo devido – um tempo localizado geralmente na outra vida – uma recompensa, ou seja, uma situação de felicidade futura; mas consistem sobretudo no cumprimento duma promessa feita a quantos se deixam guiar pelas exigências da verdade, da justiça e do amor. Frequentemente, aos olhos do mundo, aqueles que confiam em Deus e nas suas promessas aparecem como ingénuos ou fora da realidade; ao passo que Jesus lhes declara que já nesta vida – e não só na outra – se darão conta de serem filhos de Deus e que, desde o início e para sempre, Deus está totalmente solidário com eles. Compreenderão que não se encontram sozinhos, porque Deus está do lado daqueles que se comprometem com a verdade, a justiça e o amor. Jesus, revelação do amor do Pai, não hesita em oferecer-Se a Si mesmo em sacrifício. Quando se acolhe Jesus Cristo, Homem-Deus, vive-se a jubilosa experiência de um dom imenso: a participação na própria vida de Deus, isto é, a vida da graça, penhor duma vida plenamente feliz. De modo particular, Jesus Cristo dá-nos a paz verdadeira, que nasce do encontro confiante do homem com Deus.

A bem-aventurança de Jesus diz que a paz é, simultaneamente, dom messiânico e obra humana. Na verdade, a paz pressupõe um humanismo aberto à transcendência; é fruto do dom recíproco, de um mútuo enriquecimento, graças ao dom que provém de Deus e nos permite viver com os outros e para os outros. A ética da paz é uma ética de comunhão e partilha. Por isso, é indispensável que as várias culturas de hoje superem antropologias e éticas fundadas sobre motivos teorico-práticos meramente subjectivistas e pragmáticos, em virtude dos quais as relações da convivência se inspiram em critérios de poder ou de lucro, os meios tornam-se fins, e vice-versa, a cultura e a educação concentram-se apenas nos instrumentos, na técnica e na eficiência. Condição preliminar para a paz é o desmantelamento da ditadura do relativismo e da apologia duma moral totalmente autónoma, que impede o reconhecimento de quão imprescindível seja a lei moral natural inscrita por Deus na consciência de cada homem. A paz é construção em termos racionais e morais da convivência, fundando-a sobre um alicerce cuja medida não é criada pelo homem, mas por Deus. Como lembra o Salmo 29, « o Senhor dá força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com a paz » (v. 11).

 

A paz: dom de Deus e obra do homem

3. A paz envolve o ser humano na sua integridade e supõe o empenhamento da pessoa inteira: é paz com Deus, vivendo conforme à sua vontade; é paz interior consigo mesmo, e paz exterior com o próximo e com toda a criação. Como escreveu o Beato João XXIII na Encíclica Pacem in terris – cujo cinquentenário terá lugar dentro de poucos meses –, a paz implica principalmente a construção duma convivência humana baseada na verdade, na liberdade, no amor e na justiça.[2] A negação daquilo que constitui a verdadeira natureza do ser humano, nas suas dimensões essenciais, na sua capacidade intrínseca de conhecer a verdade e o bem e, em última análise, o próprio Deus, põe em perigo a construção da paz. Sem a verdade sobre o homem, inscrita pelo Criador no seu coração, a liberdade e o amor depreciam-se, a justiça perde a base para o seu exercício.

Para nos tornarmos autênticos obreiros da paz, são fundamentais a atenção à dimensão transcendente e o diálogo constante com Deus, Pai misericordioso, pelo qual se implora a redenção que nos foi conquistada pelo seu Filho Unigénito. Assim o homem pode vencer aquele germe de obscurecimento e negação da paz que é o pecado em todas as suas formas: egoísmo e violência, avidez e desejo de poder e domínio, intolerância, ódio e estruturas injustas.

A realização da paz depende sobretudo do reconhecimento de que somos, em Deus, uma úni­ca família humana. Esta, como ensina a Encíclica Pacem in terris, está estruturada mediante relações interpessoais e instituições sustentadas e anima­das por um «nós» comunitário, que implica uma ordem moral, interna e externa, na qual se reconheçam sinceramente, com verdade e justiça, os próprios direitos e os próprios deveres para com os demais. A paz é uma ordem de tal modo vivificada e integrada pelo amor, que se sentem como próprias as necessidades e exigências alheias, que se fazem os outros comparticipantes dos próprios bens e que se estende sempre mais no mundo a comunhão dos valores espirituais. É uma ordem realizada na liberdade, isto é, segundo o modo que corresponde à dignidade de pessoas que, por sua própria natureza racional, assumem a responsabilidade do próprio agir.[3]

A paz não é um sonho, nem uma utopia; a paz é possível. Os nossos olhos devem ver em profundidade, sob a superfície das aparências e dos fenómenos, para vislumbrar uma realidade positiva que existe nos corações, pois cada homem é criado à imagem de Deus e chamado a crescer contribuindo para a edificação dum mundo novo. Na realidade, através da encarnação do Filho e da redenção por Ele operada, o próprio Deus entrou na história e fez surgir uma nova criação e uma nova aliança entre Deus e o homem (cf. Jr 31, 31-34), oferecendo-nos a possibilidade de ter « um coração novo e um espírito novo » (cf. Ez 36, 26).

Por isso mesmo, a Igreja está convencida de que urge um novo anúncio de Jesus Cristo, primeiro e principal factor do desenvolvimento integral dos povos e também da paz. Na realidade, Jesus é a nossa paz, a nossa justiça, a nossa reconciliação (cf. Ef 2, 14; 2 Cor 5, 18). O obreiro da paz, segundo a bem-aventurança de Jesus, é aquele que procura o bem do outro, o bem pleno da alma e do corpo, no tempo presente e na eternidade.

A partir deste ensinamento, pode-se deduzir que cada pessoa e cada comunidade – religiosa, civil, educativa e cultural – é chamada a trabalhar pela paz. Esta consiste, principalmente, na realização do bem comum das várias sociedades, primárias e intermédias, nacionais, internacionais e a mundial. Por isso mesmo, pode-se supor que os caminhos para a implementação do bem comum sejam também os caminhos que temos de seguir para se obter a paz.

 

Obreiros da paz são aqueles que amam, defendem e promovem a vida na sua integridade

4. Caminho para a consecução do bem comum e da paz é, antes de mais nada, o respeito pela vida humana, considerada na multiplicidade dos seus aspectos, a começar da concepção, passando pelo seu desenvolvimento até ao fim natural. Assim, os verdadeiros obreiros da paz são aqueles que amam, defendem e promovem a vida humana em todas as suas dimensões: pessoal, comunitária e transcendente. A vida em plenitude é o ápice da paz. Quem deseja a paz não pode tolerar atentados e crimes contra a vida.

Aqueles que não apreciam suficientemente o valor da vida humana, chegando a defender, por exemplo, a liberalização do aborto, talvez não se dêem conta de que assim estão a propor a prossecução duma paz ilusória. A fuga das responsabilidades, que deprecia a pessoa humana, e mais ainda o assassinato de um ser humano indefeso e inocente nunca poderão gerar felicidade nem a paz. Na verdade, como se pode pensar em realizar a paz, o desenvolvimento integral dos povos ou a própria salvaguarda do ambiente, sem estar tutelado o direito à vida dos mais frágeis, a começar pelos nascituros? Qualquer lesão à vida, de modo especial na sua origem, provoca inevitavelmente danos irreparáveis ao desenvolvimento, à paz, ao ambiente. Tão-pouco é justo codificar ardilosamente falsos direitos ou opções que, baseados numa visão redutiva e relativista do ser humano e com o hábil recurso a expressões ambíguas tendentes a favorecer um suposto direito ao aborto e à eutanásia, ameaçam o direito fundamental à vida.

Também a estrutura natural do matrimónio, como união entre um homem e uma mulher, deve ser reconhecida e promovida contra as tentativas de a tornar, juridicamente, equivalente a formas radicalmente diversas de união que, na realidade, a prejudicam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu carácter peculiar e a sua insubstituível função social.

Estes princípios não são verdades de fé, nem uma mera derivação do direito à liberdade religiosa; mas estão inscritos na própria natureza humana – sendo reconhecíveis pela razão – e consequentemente comuns a toda a humanidade. Por conseguinte, a acção da Igreja para os promover não tem carácter confessional, mas dirige-se a todas as pessoas, independentemente da sua filiação religiosa. Tal acção é ainda mais necessária quando estes princípios são negados ou mal entendidos, porque isso constitui uma ofensa contra a verdade da pessoa humana, uma ferida grave infligida à justiça e à paz.

Por isso, uma importante colaboração para a paz é dada também pelos ordenamentos jurídicos e a administração da justiça quando reconhecem o direito ao uso do princípio da objecção de consciência face a leis e medidas governamentais que atentem contra a dignidade humana, como o aborto e a eutanásia.

Entre os direitos humanos basilares mesmo para a vida pacífica dos povos, conta-se o direito dos indivíduos e comunidades à liberdade religiosa. Neste momento histórico, torna-se cada vez mais importante que este direito seja promovido não só negativamente, como liberdade de – por exemplo, de obrigações e coacções quanto à liberdade de escolher a própria religião –, mas também positivamente, nas suas várias articulações, como liberdade para: por exemplo, para testemunhar a própria religião, anunciar e comunicar a sua doutrina; para realizar actividades educativas, de beneficência e de assistência que permitem aplicar os preceitos religiosos; para existir e actuar como organismos sociais, estruturados de acordo com os princípios doutrinais e as finalidades institucionais que lhe são próprias. Infelizmente vão-se multiplicando, mesmo em países de antiga tradição cristã, os episódios de intolerância religiosa, especialmente contra o cristianismo e aqueles que se limitam a usar os sinais identificadores da própria religião.

O obreiro da paz deve ter presente também que as ideologias do liberalismo radical e da tecnocracia insinuam, numa percentagem cada vez maior da opinião pública, a convicção de que o crescimento económico se deve conseguir mesmo à custa da erosão da função social do Estado e das redes de solidariedade da sociedade civil, bem como dos direitos e deveres sociais. Ora, há que considerar que estes direitos e deveres são fundamentais para a plena realização de outros, a começar pelos direitos civis e políticos.



E, entre os direitos e deveres sociais actualmente mais ameaçados, conta-se o direito ao trabalho. Isto é devido ao facto, que se verifica cada vez mais, de o trabalho e o justo reconhecimento do estatuto jurídico dos trabalhadores não serem adequadamente valorizados, porque o crescimento económico dependeria sobretudo da liberdade total dos mercados. Assim o trabalho é considerado uma variável dependente dos mecanismos económicos e financeiros. A propósito disto, volto a afirmar que não só a dignidade do homem mas também razões económicas, sociais e políticas exigem que se continue « a perseguir como prioritário o objectivo do acesso ao trabalho para todos, ou da sua manutenção ».[4] Para se realizar este ambicioso objectivo, é condição preliminar uma renovada apreciação do trabalho, fundada em princípios éticos e valores espirituais, que revigore a sua concepção como bem fundamental para a pessoa, a família, a sociedade. A um tal bem corresponde um dever e um direito, que exigem novas e ousadas políticas de trabalho para todos.

 

Construir o bem da paz através de um novo modelo de desenvolvimento e de economia

5. De vários lados se reconhece que, hoje, é necessário um novo modelo de desenvolvimento e também uma nova visão da economia. Quer um desenvolvimento integral, solidário e sustentável, quer o bem comum exigem uma justa escala de bens-valores, que é possível estruturar tendo Deus como referência suprema. Não basta ter à nossa disposição muitos meios e muitas oportunidades de escolha, mesmo apreciáveis; é que tanto os inúmeros bens em função do desenvolvimento como as oportunidades de escolha devem ser empregues de acordo com a perspectiva duma vida boa, duma conduta recta, que reconheça o primado da dimensão espiritual e o apelo à realização do bem comum. Caso contrário, perdem a sua justa valência, acabando por erguer novos ídolos.

Para sair da crise financeira e económica actual, que provoca um aumento das desigualdades, são necessárias pessoas, grupos, instituições que promovam a vida, favorecendo a criatividade humana para fazer da própria crise uma ocasião de discernimento e de um novo modelo económico. O modelo que prevaleceu nas últimas décadas apostava na busca da maximização do lucro e do consumo, numa óptica individualista e egoísta que pretendia avaliar as pessoas apenas pela sua capacidade de dar resposta às exigências da competitividade. Olhando de outra perspectiva, porém, o sucesso verdadeiro e duradouro pode ser obtido com a dádiva de si mesmo, dos seus dotes intelectuais, da própria capacidade de iniciativa, já que o desenvolvimento económico suportável, isto é, autenticamente humano tem necessidade do princípio da gratuidade como expressão de fraternidade e da lógica do dom. [5] Concretamente na actividade económica, o obreiro da paz aparece como aquele que cria relações de lealdade e reciprocidade com os colaboradores e os colegas, com os clientes e os usuários. Ele exerce a actividade económica para o bem comum, vive o seu compromisso como algo que ultrapassa o interesse próprio, beneficiando as gerações presentes e futuras. Deste modo sente-se a trabalhar não só para si mesmo, mas também para dar aos outros um futuro e um trabalho dignos.

No âmbito económico, são necessárias – especialmente por parte dos Estados – políticas de desenvolvimento industrial e agrícola que tenham a peito o progresso social e a universalização de um Estado de direito e democrático. Fundamental e imprescindível é também a estruturação ética dos mercados monetário, financeiro e comercial; devem ser estabilizados e melhor coordenados e controlados, de modo que não causem dano aos mais pobres. A solicitude dos diversos obreiros da paz deve ainda concentrar-se – com mais determinação do que tem sido feito até agora – na consideração da crise alimentar, muito mais grave do que a financeira. O tema da segurança das provisões alimentares voltou a ser central na agenda política internacional, por causa de crises relacionadas, para além do mais, com as bruscas oscilações do preço das matérias-primas agrícolas, com comportamentos irresponsáveis por parte de certos agentes económicos e com um controle insuficiente por parte dos Governos e da comunidade internacional. Para enfrentar semelhante crise, os obreiros da paz são chamados a trabalhar juntos em espírito de solidariedade, desde o nível local até ao internacional, com o objectivo de colocar os agricultores, especialmente nas pequenas realidades rurais, em condições de poderem realizar a sua actividade de modo digno e sustentável dos pontos de vista social, ambiental e económico.

 

Educação para uma cultura da paz: o papel da família e das instituições

6. Desejo veementemente reafirmar que os diversos obreiros da paz são chamados a cultivar a paixão pelo bem comum da família e pela justiça social, bem como o empenho por uma válida educação social.

Ninguém pode ignorar ou subestimar o papel decisivo da família, célula básica da sociedade, dos pontos de vista demográfico, ético, pedagógico, económico e político. Ela possui uma vocação natural para promover a vida: acompanha as pessoas no seu crescimento e estimula-as a enriquecerem-se entre si através do cuidado recíproco. De modo especial, a família cristã guarda em si o primordial projecto da educação das pessoas segundo a medida do amor divino. A família é um dos sujeitos sociais indispensáveis para a realização duma cultura da paz. É preciso tutelar o direito dos pais e o seu papel primário na educação dos filhos, nomeadamente nos âmbitos moral e religioso. Na família, nascem e crescem os obreiros da paz, os futuros promotores duma cultura da vida e do amor. [6]

Nesta tarefa imensa de educar para a paz, estão envolvidas de modo particular as comunidades dos crentes. A Igreja toma parte nesta grande responsabilidade através da nova evangelização, que tem como pontos de apoio a conversão à verdade e ao amor de Cristo e, consequentemente, o renascimento espiritual e moral das pessoas e das sociedades. O encontro com Jesus Cristo plasma os obreiros da paz, comprometendo-os na comunhão e na superação da injustiça.

Uma missão especial em prol da paz é desempenhada pelas instituições culturais, escolásticas e universitárias. Delas se requer uma notável contribuição não só para a formação de novas gerações de líderes, mas também para a renovação das instituições públicas, nacionais e internacionais. Podem também contribuir para uma reflexão científica que radique as actividades económicas e financeiras numa sólida base antropológica e ética. O mundo actual, particularmente o mundo da política, necessita do apoio dum novo pensamento, duma nova síntese cultural, para superar tecnicismos e harmonizar as várias tendências políticas em ordem ao bem comum. Este, visto como conjunto de relações interpessoais e instituições positivas ao serviço do crescimento integral dos indivíduos e dos grupos, está na base de toda a verdadeira educação para a paz.

 

Uma pedagogia do obreiro da paz

7. Concluindo, há necessidade de propor e promover uma pedagogia da paz. Esta requer uma vida interior rica, referências morais claras e válidas, atitudes e estilos de vida adequados. Com efeito, as obras de paz concorrem para realizar o bem co­mum e criam o interesse pela paz, educando para ela. Pensamentos, palavras e gestos de paz criam uma mentalidade e uma cultura da paz, uma atmos­fera de respeito, honestidade e cordialidade. Por isso, é necessário ensinar os homens a amarem-se e educarem-se para a paz, a viverem mais de benevolência que de mera tolerância. Incentivo fundamental será « dizer não à vingança, reconhecer os próprios erros, aceitar as desculpas sem as buscar e, finalmente, perdoar »,[7] de modo que os erros e as ofensas possam ser verdadeiramente reconhecidos a fim de caminhar juntos para a reconciliação. Isto requer a difusão duma pedagogia do perdão. Na realidade, o mal vence-se com o bem, e a justiça deve ser procurada imitando a Deus Pai que ama todos os seus filhos (cf. Mt 5, 21-48). É um trabalho lento, porque supõe uma evolução espiritual, uma educação para os valores mais altos, uma visão nova da história humana. É preciso renunciar à paz falsa, que prometem os ídolos deste mundo, e aos perigos que a acompanham; refiro-me à paz que torna as consciências cada vez mais insensíveis, que leva a fechar-se em si mesmo, a uma existência atrofiada vivida na indiferença. Ao contrário, a pedagogia da paz implica serviço, compaixão, solidariedade, coragem e perseverança.

Jesus encarna o conjunto destas atitudes na sua vida até ao dom total de Si mesmo, até «perder a vida» (cf. Mt 10, 39; Lc 17, 33; Jo 12, 25). E promete aos seus discípulos que chegarão, mais cedo ou mais tarde, a fazer a descoberta extraordinária de que falamos no início: no mundo, está presente Deus, o Deus de Jesus Cristo, plenamente solidário com os homens. Neste contexto, apraz-me lembrar a oração com que se pede a Deus para fazer de nós instrumentos da sua paz, a fim de levar o seu amor onde há ódio, o seu perdão onde há ofensa, a verdadeira fé onde há dúvida. Por nossa vez pedimos a Deus, juntamente com o Beato João XXIII, que ilumine os responsáveis dos povos para que, junto com a solicitude pelo justo bem-estar dos próprios concidadãos, garantam e defendam o dom precioso da paz; inflame a vontade de todos para superarem as barreiras que dividem, reforçarem os vínculos da caridade mútua, compreenderem os outros e perdoarem aos que lhes tiverem feito injúrias, de tal modo que, em virtude da sua acção, todos os povos da terra se tornem irmãos e floresça neles e reine para sempre a tão suspirada paz.[8]

Com esta invocação, faço votos de que todos possam ser autênticos obreiros e construtores da paz, para que a cidade do homem cresça em concórdia fraterna, na prosperidade e na paz.

 

Vaticano, 8 de Dezembro de 2012.

 

BENEDICTUS PP XVI

 

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[1] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 1.4

[2] Cf. Carta enc. Pacem in terris (11 de Abril de 1963): AAS 55 (1963), 265-266.7

[3] Cf. ibidem: o. c., 266.9

[4] Bento XVI, Carta enc. Caritas in veritate (29 de Junho de 2009), 32: AAS 101 (2009), 666-667.13

[5] Cf. ibid., 34.36: o. c., 668-670.671-672.15

[6] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da paz de 1994 (8 de Dezembro de 1993): AAS 86 (1994), 156-162.17

[7] Bento XVI, Discurso por ocasião do Encontro com os membros do Governo, das instituições da República, com o Corpo Diplomático, os líderes religiosos e representantes do mundo da cultura (Baabda-Líbano, 15 de Setembro de 2012): L’Osservatore Romano (ed. port. de 23/IX/ 2012), 7.18

[8] Cf. Carta enc. Pacem in terris (11 de Abril de 1963): AAS 55 (1963), 304.19

25 de dezembro de 2012

Natal é Vida que nasce! Natal é Cristo que vem!

 
 

O dia de Natal só existe porque em Belém, há mais de dois mil anos, nasceu o Filho de Deus para nos salvar: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14). Portanto, nenhuma comemoração nesse dia tem mais sentido do que sermos instrumentos de Jesus Cristo – que continua vivo entre nós. Mas de que forma faremos isso?

Nesses dias, de um lado, somos bombardeados pelas propagandas veiculadas na mídia (Rádio e TV), incitando a população a ir às compras, conseguindo assim criar um espírito consumista, lembrando que para muitos essa é uma época do ano oportuna para negócios. O aspecto meramente comercial e econômico prevalece nas lojas de shopping nas grandes cidades e em todas as vitrines, com as mais variadas ofertas e possibilidades de compras. E assim algumas pessoas vão celebrando os seus natais, enfatizando os aspectos exteriores e comerciais da festa, aproveitando da data para a exacerbação das vaidades e do esbanjamento.

Porém, há uma outra maneira de se celebrar o Natal, cuja preocupação é a de resgatar seu verdadeiro sentido. Faz a diferença quem celebra o Natal colocando o espírito cristão, não se deixando enganar, mas celebrando verdadeiramente o Natal com a certeza de que no coração do Natal está Jesus. Celebremos o Natal, recordando o nascimento de Jesus, e "Jesus não é uma tradição anual, não é um mito, não é uma fábula. Jesus é parte verdadeira da nossa história humana. O sentido teológico da vinda de Cristo não destrói por si só a moldura festiva e a poesia do natal, mas a redimensiona e a coloca em seu justo contexto: Jesus que nasce é a Palavra de Deus que se faz carne"(cf. Missal Dominical, pág. 80).

Sem dúvida, pela vontade Divina, uma boa maneira de vivenciarmos o espírito do Natal será através da caridade. Não podemos nos esquecer que o Menino Jesus nasceu de uma família pobre e numa manjedoura!

Como cristãos, outra opção que teremos na semana do dia 25 será visitar os doentes, as crianças abandonadas, os idosos carentes ou os encarcerados, e prestar solidariedade natalina a eles: falando  da Família de Nazaré, pregando o Evangelho, levando presentes, fazendo orações etc. Isso pode parecer difícil ou quase impossível pra muita gente, mas se fosse um parente nosso que estivesse vivendo alguma dessas situações, provavelmente não estaríamos lá também? É preciso lembrar que o próprio Cristo está presente em cada irmão que sofre as injustiças sociais do nosso país e, ajudando a eles, será a Deus que estaremos servindo!

Celebremos o Natal percebendo-o como um tempo de aprofundar, contemplar e assimilar o Mistério da Encarnação do Filho de Deus; como tempo de reconciliação, quando devemos afastar de nós o ódio, o rancor, o ressentimento e a inveja; tempo de recuperar os princípios da vida cristã, refletindo o verdadeiro significado do natal, sempre muito evocado, porém pouco meditado; tempo de compreender que Deus armou sua tenda entre nós; o céu desceu à terra. Por amor do Pai fomos contemplados com o maior presente: Jesus na gruta de Belém.

Natal é tempo de chegar até os irmãos e irmãs, amigos e amigas, para simplesmente dizer-lhes, tendo Cristo no coração: Feliz Natal!

E mesmo que você aceite algumas dessas sugestões para comemorar o nascimento do Menino Jesus, não se esqueça também de, ao menos, telefonar para os amigos e lhes desejar um santo Natal com Cristo. Isso talvez seja mais importante do que um simples cartão de boas festas. Quem sabe, durante a conversa, você não terá oportunidades de contar sobre a sua boa ação da semana e lhes sugerir que façam o mesmo? Se o fizer, o Espírito Santo estará ao seu lado lhe ajudando.

Experimente!

19 de dezembro de 2012

FOTOS - Ministérios de Leitor e Acólito do seminarista Nivaldo Rodrigo Aguilera Pereira

O seminarista Nivaldo Rodrigo Aguilera Pereira é filho de nossa paróquia e ontem, dia 18 de dezembro, realizou esse passo importante na sua preparação para o ministério ordenado.
No encontro anual dos seminaristas da nossa Diocese, em celebração com a presença de famílias, comunidade e dos padres da diocese, ele foi instituído Leitor e Acólito e no próximo ano iniciará o 4º Ano de Teologia na Famipar em Cascavel.













15 de dezembro de 2012

Programação Especial na Matriz

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE FIM DE ANO
* Dia 21/12 - Encerramento da Novena de Natal na Matriz, às 19:30h

* Final de semana - 4º Dom do Advento - horários normais

* Dia 24/12 - Missa da Noite de Natal - 19:30h

* Dia 25/12 - Missa de Natal - 8h e 19:30h
 
* Dia 26 - Novena de N. Sra do Perpétuo Socorro - horários normais.

* Dias 29 e 30 - Sagrada Família - Horários normais

* Dia 31/12 - Missa de Ação de Graças por 2012 - 19:30h

* Dia 1º de janeira - Solenidade de Maria, Mãe de Deus - 19:30h

14 de dezembro de 2012

Coleta da Campanha para Evangelização

 
 
A IGREJA CONTA COM O APOIO DE CADA CRISTÃO PARA FAZER
CRESCER O REINO DE DEUS
Prezados irmãos e irmãs, de todas as comunidades da Diocese de Foz do Iguaçu

Evangelizar é a razão de ser da Igreja, ela existe para evangelizar. Essa tarefa não é só dos religiosos, sacerdotes e bispos, mas de cada cristão. Cada um deve fazer a sua parte com coragem e generosidade.

Estamos vivendo o Ano da Fé, com grandes propostas e iniciativas para o crescimento do Reino de Cristo, e isso demanda esforço e recursos.

Como bispo diocesano, quero lembrar a todos a importância da Campanha da Evangelização, que ocorre em todo o Brasil, no 3º Domingo do Advento, neste ano, dias 15 e 16 de dezembro.

Já há 15 anos, a CNBB determinou que fosse feita essa Campanha, e que todas as ofertas desse dia (das matrizes e comunidades) fossem destinadas à organização dos trabalhos da Igreja Diocesana, Estadual e Nacional.
O valor recolhido nessa Campanha é totalmente empregado na organização das pastorais em nível diocesano (45%) (assembleias, encontros, formação, retiros, e iniciativas pastorais, assessores). O mesmo acontece com a parte que sustenta as ações evangelizadoras do Regional (20%). A CNBB sustenta com esses recursos as treze Comissões Pastorais que coordenam as diversas áreas de Ação Evangelizadora da Igreja em todo o Brasil (35%). É, portanto, uma necessidade vital da nossa Igreja, para que ela tenha uma presença forte e evangelizadora num mundo cada vez mais carente de Deus.

Pedimos a todos que, mais uma vez, nesse final de semana dias 15 e 16 de dezembro, sintam-se motivados a um gesto concreto em benefício da Igreja, oferecendo, junto com sua oração, uma oferta generosa. O total dessas ofertas seja entregue à sede paroquial (comunidades e matrizes), e encaminhado à sede diocesana, e então, para as diversas instâncias para que possam dar andamento à obra da Evangelização.

É a Igreja “Corpo de Cristo” que se une para realizar o que Ele mesmo pediu: “Ide e Evangelizai”. Deus guarde e recompense a todos.

Dom Dirceu Vegini – Bispo Diocesano de Foz do Iguaçu

ASSISTA O VÍDEO ABAIXO:
 

PROGRAMAÇÃO DAS CELEBRÃÇÕES DE NATAL

DIA 24 DE DEZEMBRO (Segunda-feira)
* 18:00h - Nossa Senhora das Graças (Anita Garibaldi)
                  Nossa Senhora da Paz (Bourbon)

* 19:30h - Igreja Matriz
                 São João Batista (Carimã)


DIA 25 DE DEZEMBRO (Terça-feira)
* 8:00h - Igreja Matriz
               Santo Antônio (Arroio Dourado)

* 9:30h - São Cristóvão (Vila Adriana)
               Nossa Senhora de Fátima (Parque)
               Imaculada Conceição (Remanso Grande)

* 19:30h - Igreja Matriz

5 de outubro de 2012

Participe da 5ª Romaria Vocacional

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A
5ª ROMARIA VOCACIONAL
 


5ª Romaria Vocacional da Diocese de Foz do Iguaçu
Serranópolis do Iguaçu, 21 de outubro de 2012
TEMA: JUVENTUDE E VIDA
LEMA: QUE VIDA VALE A PENA SER VIVIDA?


Organização: Comissão para a Juventude – Diocese de Foz do Iguaçu
Informações: (Divulgar esse site nos meios de comunicação paroquiais)
Paróquia Nossa Senhora de Fátima (32361336 ou 91561762)
 

ORGANIZAÇÃO
            A 5ª Romaria da Diocese de Foz do Iguaçu é uma promoção da Comissão para a Juventude da Diocese de Foz do Iguaçu. A Comissão para a Juventude é composta pelas Pastorais da Juventude, Adolescentes, Universitária; Serviço de Animação Vocacional, Seminário Diocesano, e pelos Jovens dos Movimentos (Cursilho, Tabor, RCC)
            O objetivo desse trabalho e unir forças e iniciativas no trabalho com as crianças, adolescentes e jovens de nossa Diocese.
 

Coordenação geral
Pe. Fabio Augusto Welter – Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora
Pe. Edivaldo Donato Bernardo – Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Serranópolis do Iguaçu.
Pe. Ivanildo Gasparrini – Assessor Diocesano da Pastoral da Juventude
Alberto Kamer – Coordenador Conselho Pastoral Paroquial – Par. N. Sra. de Fátima
 

CRONOGRAMA DO DIA
8:30h – Chegada – Flor da Serra (a Equipe de acolhida irá encaminhar os ônibus e caravanas para o local da concentração inicial)
9:00h – Abertura
9:15h – Celebração da Eucaristia
10:30h – Caminhada
12:00h – Intervalo de Almoço
12:30h – Shows locais
Grupo Corda e Fole
Ane Tebaldi e Grupo
DJ Tiago
14:00h – Show Grupo Mensageiros de Cristo
15:45h – Celebração de Encerramento
 

OBSERVAÇÕES E ENCAMINHAMENTOS
a)      Pedidos de camisetas: até o dia 03 de outubro (JÁ FECHARAM OS PEDIDOS)
Faça o pedido de camisetas da 5ª Romaria Vocacional para os membros do grupo de jovens, da paróquia ou da pastoral que você representa. Antes de encaminhar o pedido, reúna todo o seu grupo e faça o levantamento do número de camisetas com a especificação de tamanhos. Feito isso, preencha o formulário abaixo e formalize o seu pedido. Valor da camiseta: R$ 15,00/unidade. Tamanhos disponíveis: EGG, GG, G, M, P, 44, 42, 40.

b)      Alimentação:
v  Serão distribuídas fichas para o almoço nas paróquias: (carreteiro – R$ 10,00 – não precisa levar talheres)
v  Para o almoço será a única coisa oferecida – quem não quiser comprar deverá levar de casa
v  Vender os ingressos dos almoços com antecedência: até o dia 10 de outubro informar a paróquia de Serranópolis.
v  A tarde haverá lanches à disposição
v  Bedidas – refrigerante à venda na copa
v  Água disponível ao longo da caminhada

c)      Responsabilidades das paróquias:
v Distribuir os cartazes e a folha com as orientações gerais para todas as lideranças de juventude, catequese e animadores vocacionais;
v Encaminhar os pedidos de camisetas o quanto antes para vermos a possibilidade de atender todos.
v Organizar os ônibus e a venda dos almoços com antecedência (até o dia 10 de outubro)
v Divulgar em todas as missas, informativos paroquiais, sites, facebook.
v Cada paróquia deverá confirmar o número de pessoas que participarão da 5ª Romaria até o dia 18 de outubro;

d)   Distribuir para todos os grupos de jovens e adolescentes os encontros preparatórios:
1º Encontro:
2º Encontro:
e)    Este subsídio tem como responsabilidade aprofundar o tema escolhido em pequenos grupos para que a celebração da 5ª Romaria Vocacional tenha mais sentido e profundidade. É importante que em cada encontro seja divulgada a programação da 5ª Romaria;
f)     Orientar e verificar que cada grupo prepare os símbolos sugeridos em cada um desses dois encontros e os leve no dia 21 de outubro;
g)    Repassar o material que vai sendo mandado – cartazes, encontros para jovens, adolescentes e catequese;
h)    Entrar em contato com as rádios locais e repassar as vinhetas de rádio que foram preparadas bem como utilizar nos programas paroquiais que houver;
i)      Entrar em contato com a imprensa escrita e repassar o artigo que está sendo enviado para que haja a divulgação na semana entre 14 e 21 de outubro;
j)      Mobilizar todos os grupos de jovens e adolescentes para que seja um grande dia de celebração da vida da nossa juventude;
k)    Utilizar as redes sociais dos jovens e adolescentes para divulgar os vídeos;

3 de outubro de 2012

Reflexão do Evangelho do dia

Evangelho: Lucas 9, 57-62
Eu te seguirei para onde quer que fores.
O seguimento de Jesus “no caminho” ocupa lugar central no evangelho de Lucas. Essa experiência é um novo êxodo que leva os seguidores de Jesus a viver sua existência de uma maneira totalmente nova e imprevista. Se antes do encontrão com Jesus, a maioria deles colocava em primeiro lugar a busca das seguranças normais da vida, como posses ou laços afetivos, após o chamado se encontram ante um mundo novo que segue outras regras e procedimentos.
A primeira pessoa que se oferece a seguir Jesus recebe como resposta um desafio: se seria capaz de viver sem um mínimo de segurança. O segundo recebe um chamado, mas com uma condição: que espere o falecimento de seu pai para receber uma herança; mas Jesus recorda que o evangelho não espera. O terceiro é mais surpreendente, pois o compara com um camponês que, para lavrar o solo, deve estar atento ao que está fazendo, do contrario perde de vista o trabalho que precisa ser feito.
Se pensarmos bem, qualquer trabalho que exige atenção, não pode ter o foco desviado para outros interesses. Como cristãos temos a tarefa de limpar os obstáculos que nós mesmos interpomos para seguir Jesus e focar exatamente no que precisamos realizar.

30 de setembro de 2012

Macarronada Caseira

Pessoal, vamos nos deliciar este sábado dia 06 de outubro de 2012 da MACARRONADA CASEIRA na nossa Paróquia, terá 4 tipos de molhos e acompanha um delicioso frango assado.
Participe!

20 de setembro de 2012

Vamos ajudar a construir a nossa Catedral




RELATÓRIO  REFERENTE A  SETEMBRO : OBRA  CATEDRAL NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Padre Clodoaldo  coordenador da obra, fez a motivação perante a comunidade de que  seria necessário  matérias de construção para o fechamento da nave  da  Catedral.


 E como podemos ver com a ajuda da comunidade nos doando matérias de construção,  já podemos contemplar as paredes da Igreja – catedral.




Já é possível visualizar a  belíssima obra Catedral Nossa Senhora de Guadalupe com a sua paredes levantadas, dando formas as portas e janelas.



Seja um missionário desta obra e junta-se a nós para que possamos concluir essa etapa.


Ainda estamos precisando de matérias de construção:

Foram doados:  64.000 unidades de tijolos,
                              187 sacos de cimento
                               32 sacos de cal.
                              4 Galões de cal liquido!

Contamos com você!

Faça sua doação: www.guadalupe.org. br ou faça sua compra e entregue diretamente na obra da catedral.

                                                                                                           Padre Clodoaldo Isidoro Frassetto
Pároco da Catedral e coordenador da Obra
Catedral N. Sra de Guadalupe